sábado, 11 de julho de 2009

O NOVO


O fulgor de um novo saber.
Saber é sempre tão estranho e fascinante.
É diferente de conhecer tão somente investigando.
É quando o saber está dentro,
Como o borbulhar de água efervescente,
Doendo,
Reclamando...
Como uma música que fala a descoberta do amor.
É estranho,
Porque é o novo no velho,
E não é remendo...
É fascinante,
Porque é o tremor de ver brotar o novo,
E não é medo,
É renascer!
Isso é ouvir tua voz quando falas de novos campos e ovelhas.
É diferente do tremor da primeira persuasão.
O coração que te ama em verdade e que vive para os teus campos,
Sempre,
Em algum tempo ou lugar,
Descobrirá esse tremor estranho de água borbulhando,
Fervendo,
De um novo começo,
Outra verdade,
Outros campos e ovelhas.
Há de ser assim,
Sempre assim será o Espírito Santo dentro da carne do que o ama,
E, com ele,
A dor do amadurecer,
O novo reclamando a experiência do velho,
Um ministério brotando,
Surgindo como água na sequidão,
Estranhando e assustando,
Saltando no caminho do Espírito,
Abrindo estradas nas vísceras,
Doendo a dor peculiar aos verdadeiros,
Fascinando os olhos de quem vê a grandiosidade do que o Senhor quer fazer.






Dezembro de 2000

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